Alguns comentários sobre São Paulo ficaram faltando, então aqui estão. Antes tarde do que nunca!

Show do Joe Satriani

Foi um show muito bom. O Credicard Hall estava lotado, acho que mais cheio do que no show do Shaman. Eu não conhecia muito bem o trabalho do cara, na verdade bem eu só conheço o Surfing with the Alien, e apesar das suspeitas que eu tinha - que um show de guitarrista cujas músicas não se conhece seria cansativo - me diverti muito. O público estava eufórico, me surpreendi em ver que a pista estava cheia e que as pessoas se amontoavam na grade para chegar perto do cara. Podia-se ver empurra-empurra típicos de um show de heavy metal.
Satriani é um ótimo frontman, toca com uma alegria contagiante e tem um incrível controle sobre o público que chegava a cantar (!!!) as melodias. Por sinal, que melodias!! Em algumas músicas tem-se a impressão de que há alguém cantando, o cara faz melodias vocais com a guitarra e fica lindo. Não há como não se emocionar...um grande espetáculo!!

Show do Shaman


A cobertura completa sobre o show do Shaman você encontra na edição de maio da Projeto Casulo. Mas vou fazer algumas fofocas: gravação de DVD durante o show pode ser meio sacal, embora também apresente vantagens, como um repertório maior e a preocupação com a qualidade. Teve muitos intervalos entre as músicas, André Matos não estava tão espontâneo como em Poa e tinha câmera demais no palco, o que atrapalhava a visão e impedia que eles se movimentassem livremente pelo palco.
A outra é fofoca das quentes: diz-se por aí que o batera Ricardo Confessori é gay e namora o Tobias Sammet (que por sinal é não é bonito como aparece nas fotos de revistas - é narigudo e tem os dentes tortos) do Avantasia. Até aí tudo bem, mas olha só a foto do Tobias com o Sasha Paeth que eu encontrei por aí, tirada nos bastidores do show. Eu, hein?

Nota do meu TCC na faculdade de letras: 9,5

Não é 10, mas já estou começando a achar que vai dar tudo certo e vou me formar.

Turismo Alternativo em Porto Alegre - Parte III

O centro de Porto Alegre é muito mais interessante do que eu poderia imaginar. Os prédios antigos e as ruas estreitas têm um charme especial, um clima aconchegante e melancólico. Assim como em tantas capitais brasileiras, a arquitetura expressa paradoxos sociais, estabalecidos pelo contraste entre o antigo rebuscado e novo decadente. Aos olhos de uma pessoa sensível, uma caminhada pelo centro durante uma noite chuvosa de domingo pode transformar o ordinário em mágico.

Um lugar bala (como eles dizem por lá) que conheci foi a Casa de Cultura Mário Quintana. Além do aspecto artístico-cultural, vale a pena desfrutar um happy hour em uma espécie de pub localizado em um terraço com vista para o Rio Guaíba. Completando o clima do ambiente, na noite de ontem uma banda com a perfeita combinação vocais femininos+violão+violino+cello tocava clássicos do rock, cuja performance foi seguida pela apresentação de um grupo de dança do ventre. Inesquecível!

Amanhã tem Porto Alegre novamente. Coisa boa anda essa minha vida de viajante!!
Quando eu crescer eu quero ser muito rica pra poder viajar ainda mais.

Vi dois filmes que esqueci de comentar, mas que valem a pena:
Retratos de uma obssessão (One hour photo): achei muito bom; um suspense diferente; uma excelente atuação de Robin Williams.
Meninos não choram (Boys don't cry) : tá, eu sei que é antigo, mas eu não tinha visto; ótimo; baseado em uma tocante história real; emocionante; Hillary Swank perfeita como um 'garoto'.

Esse post é na verdade um comentário ao último post que eu li da Raquel.

Eu já tinha pensado na relação blogueiros x morte. Às vezes eu penso "será que eu vou morrer hoje?", aí eu pensei que ia ser estranho o meu blog ficar abandonado, as pessoas poderiam acessar, mas eu não estaria mais aqui.
E esse pensamento me levou a refletir que uma das funções dos blogs pode ser uma ampliação da necessidade de eternização do ser humano, antes buscada atravéz de fotos, vídeos, palavras, fama. O blog proporciona de certa forma todas as anteriores de uma vez e está ao alcance de todos.
Quanto tempo você acha que seu blog ficará no ar? Será que daqui a vinte anos eu ainda terei esse blog e meus filhos poderão ter uma idéia de como eu era, o que pensava, o que fazia? É estranho pensar nisso. Assim como é estranho fazer parte dessa nova maneira de relação social, se posso chamar assim.

Eu tenho pensado muito a respeito de blogs no geral, mas não cheguei a ler nada mais científico a respeito. Outro dia mostraram uma matéria sobre blogs no Jornal Hoje, mas, como era de se esperar, o foco dado foi 'blogs são diários virtuais de adolescentes retardados'. Não necessariamente retardados, mas passaram a idéia de uma modinha adolescente. E em parte eu acho que é mesmo, mas acho que há muito mais do que isso. Outro dia eu estava passando por blogs nunca dantes navegados e fiquei surpresa/chocada/intrigada com o que encontramos. Li blogs de adolescentes 'felizes' principalmente, e cheguei a conclusão que essa pode ser uma ótima fonte de informação para publicitários, professores, psicólogos e outros profissionais que precisam saber sobre comportamento humano. E tem muito mais, mas cansei de filosofar a respeito, gostaria de conversar com alguém sobre isso, mas face-a-face.

Raquel, já faz um tempo que eu queria conversar contigo sobre blogs, mas não falo porque não queria parecer idiota. Então nada melhor do que deixar o recadinho aqui: gostaria que me tu me ajudasse a pesquisar a respeito de blogs. Não estou falando de TCC, é só pra mim mesmo. E com certeza vou querer estar presente no Intercom te assistindo!

Dica: organize o seu currículo e portifólio o mais rápido possível!!
Quanto antes você o fizer, mais cedo você perceberá que m. você é, e, assim, terá mais tempo de resolver o problema antes de entrar na dimensão dos recém formados sem emprego.
Resolvi fazer isso hoje e me apavorei. Pelo menos tenho alguns meses para melhorar a minha situação.

Hoje às 20h30 eu vou ver O Pianista, sem falta!!
Vou deixar o convite, mas acho que todo mundo já viu.

Bully
"O retrato da adolescência americana que cresce nos subúrbios, alienada, consumindo apenas o mainstream da cultura, sem opções, mimada, exigindo e tendo acessos à direitos adultos, mas administrando-os feito as crianças que são."
Leia a review completa aqui. Fiquei com mais vontade de ver. E acho que foi lançado no Brasil há pouco, pois a review desse site é nova. Será que vai vir pro cinema ou locadoras de Pelotas?

SÃO PAULO - PARTE II

Shopping - Como eu disse antes, São Paulo é um lugar caro, mas também é possível encontrar coisas baratas por lá. Há uma galeria na Av. Paulista, próxima a estação Brigadeiro em que se pode comprar tudo que é tipo de CDs e eletrônicos por um preço bem bom. É uma espécie de camelô mais chique. Os CDs custam cinco reais e têm muita variedade: filmes que ainda não estrearam, todos os programas de pc possíveis, músicas para videokê, e vários álbuns de algumas bandas em mp3. Eu comprei: O Cubo 2 e O Chamado; e quase todos os álbuns do Angra, Iron Maiden e Beatles em mp3. O dos Beatles vem em um programa muito legalzinho que traz as capas dos discos e as letras das músicas, assim dá pra escutar e cantar ao mesmo tempo. Outro lugar onde é legal comprar é numa galeria do bairro Liberdade, próxima da estação de metrô. O esquema é mais ou menos o mesmo:lojas que vendem de tudo por um preço bom. Há perfumes importados iguais aos originais por dez reais, e lojas pra quem é fã de mangás e animes japoneses que vendem edições antigas das revistas e fitas VHS. Também há local para se fazer uma massagem shiatsu, comprar/trocar/jogar cards, comprar camisetas com transfer de seu mangá/anime preferido e comprar produtos com motivos japoneses. Fora o supermercado que vende só produtos e comidas do Japão. Uma loucura pra quem gosta da culinária oriental!

Movies - como o Ricardo e eu já comentamos, o Cinemark é um cinema ótimo e enorme. O que eu fui, no Shopping Santa Cruz, possui onze salas e uma praça de alimentação no hall de entrada, onde pode-se comprar aqueles sacos enormes de deliciosas pipocas com manteiga. A tela das salas também são enormes e o som é muito bom. Bem, pra quem está acostumado a ir nos cinemas de Pelotas, o Cinemark é a Disney dos cinemas. O ingresso também custa onze reais, mas nas matinês custa nove (eu acho). Embora seja mais caro que aqui, lá parece que dá mais vontade de ir ao cinema. Assisti 3 filmes enquanto estava lá:
8 Mile - é um filme pra quem gosta de rap e hip hop; segundo alguns críticos a atuação do rapper Eminem foi ótima, mas a história do filme não permite atuações ótimas!! Clichês e mais clichês. Previsibilidade total. Fraco mesmo. Mas pra quem gosta do estilo, até que vale a pena.
Confissões de Schmidt - é um filme com uma mensagem legal, é tanto uma lição de vida de como envelhecer com amor próprio quanto uma lição de caridade, mas o roteiro é fraco. E não achei a atuação de Jack Nicholson nada demais.
Amor a segunda vista - engraçadinho.

Concluindo, aproveitei o cinema bom pra ver filmes ruins. Ficou na vontade: Durval Discos (vencendor do festival de gramado ano passado), O Pianista (ainda não vi), e Bully.
Bully é um filme de 2001, mas eu não tinha ouvido falar dele. É do mesmo diretor do polêmico Kids, Larry Clark, e parece que segue a mesma linha: violência+sexo+drogas+jovens+baseado em histórias reais+atores desconhecidos (meu blog vai ter vários acessos por causa dessas palavras). Não sei se foi lançado no Brasil só agora, ou porque estava passando no cinema em Sampa, mas acho que não vai passar aqui né? Alguém ouviu falar ou sabe onde consigo esse filme?

SÃO PAULO - PARTE I

Acho São Paulo uma cidade incrível. É claro que o dia-a-dia é bem mais corrido do que em minha pacata cidade, mas não é tudo aquilo que falam. A qualidade de vida que a cidade oferece em termos de opções culturais e de entretenimento compensam. Mas pra isso se necessita de dinheiro. Comparada a Pelotas é uma cidade muito cara.Muito.
Eu andava sempre de metrô, que é relativamente barato (um passe é 1,90, mas sai mais barato comprar o passe com direito a 10 viagens) e rápido. O único problema é que não é em todos os lugares que dá pra ir.

Comer em Sampa é caro. Achei engraçado o comentário que a Raquel fez no Casulo: “...o Batuva é um restaurante caro. Prepare-se para gastar mais de 40 reais, entre duas pessoas.” Esse seria um preço bom, a média de todos os restaurantes razoáveis que vi por lá. Geralmente os pratos são individuais e não custam menos que 15 reais, ou seja, contando com bebida e 10% de garçom, gasta-se tranqüilamente 20 reais. Eu almoçava em restaurantes a quilo ou com buffet livre com os quais gastava de oito a dez reais. Há os restaurantes que vendem PF (prato feito) a 3,50, mas preferi não arriscar. Outra opção barata é o Habbib’s que tem sfiha por quarenta centavos, mas comer isso todos os dias enjoa. No fim de semana uma boa pedida é a feirinha de comidas japonesas em Liberdade. Coma guioza (um bolinho chinês delicioso, recheado com carne e legumes) por 2,50.

Sair pra balada, como eles dizem lá, também sai caro, mas deferente daqui, há 500 mil opções. Eu fui em dois bares que eu gostei muito:

Willi Willie – é um dos chamados bar rock. Um bar com decoração simples, dois andares, bandeiras de bandas nas paredes e que toca rock de todos os tipos. Na noite em que fui lá teve um show de uma banda cujo nome eu não lembro que tocou mais rock/blues tradicionais, mas dizem que também tocam bandas heavy por lá. O diferencial do local é que esse é um bar com arqueria. Você pode ir lá beber, conversar, ouvir uma boa música e atirar com arco e flecha por três reais oito flechas – atirar é mais difícil do que parece e deixa os braços doloridos.

Dublin – esse é um bar inspirado em pubs da Europa. A decoração e arquitetura da casa são incríveis, mas o que eu achei mais legal foi o show: atrás do balcão dos garçons há dois espelhos que se abrem e revelam o palco de onde toca a banda. O palco fica literalmente embutido no canto da parede, a uma altura em que todos podem enxergar perfeitamente. Além disso, a parede atrás da banda é revestida por tipo um papel de parede com uma foto p&b estilo aquelas antigas, pop art talvez. E a iluminação do palco também é boa, com aqueles spots com filtros coloridos. E a banda que estava tocando na noite em que fui lá era maravilhosa, se chama Almanaque. Os músicos são excelentes, a vocalista canta muito, e o repertório era perfeito, eles tocaram Janis, The Doors, REM, Cranberries, Beatles, Pearl Jam, Iggy Pop, U2, Creedance, Guns n’Roses, e outras que eu não lembro agora. Sinceramente foi o melhor bar e a melhor banda de bar que eu já vi. Mas prepare-se pra gastar: o item mais barato do cardápio era a porção de fritas e custava nove reais. Uma das cervejas com a qual eles trabalham é a Guinness (que o Ozzy mandou a Sharon tomar no The Ousborns) e um copo de uns 500 ml (acho) custa apenas 18 reais.

POA - O retorno.
Sexta-feira vou novamente a Porto Alegre. É uma excursão da disciplina de Redação pra PP III, em que visitaremos gráficas da capital, com direito a passear no shopping depois. Aí pretendo dar uma esticada até domingo. Vamos ver.
Pra quem nunca ia a POA, até que está bom! Vai ser o sexto fim de semana consecutivo fora de Pelotas, sexta semana indo a POA!

Mangá - Depois de muito tentar, finalmente gostei de um mangá (estava me sentindo excluída, já que tanta gente que eu conheço adora). Virei fã do Inu Yasha. É uma história que se passa entre o presente e o Japão medieval e tem como base lendas japonesas, especialmente sobre Youkais. Youkai é o nome genérico de espíritos e criaturas fantásticas que geralmente são hostis aos humanos. O personagem principal, Inu Yasha é um meio-youkai do Japão medielval que junto de uma menina chamada Kagome, do Japão desses tempos, precisa juntar os fragmentos de uma jóia poderosa. Ao longo das histórias eles enfrentam Youkais que também buscam a jóia e brigam um monte, mas no fundo se gostam bastante. Ah, e o Inu Yasha é um cabeludo lindo, achei ele muito metal. Hehehehe.
Se alguém se interessar, tenho do número 1 ao 8. Por aqui estão vendendo na o número 4, deve ter o 5 neste mês. Já o anime passa na Cartoon Network de segunda a sexta às 18:00h.

Estou de volta a Pelotas. Ainda com o coração em Sampa e metade da mente também. É muito fácil se acostumar com um lugar que te oferece muitas coisas a fazer, ainda mais quando se está na companhia do ser amado, com dinheiro e sem aula. Mas difícil foi ficar sem computador.
Ainda não tive muito tempo para re-organizar minha vida (se bem que ela nunca foi bem organizada mesmo), logo pretendo escrever sobre algumas coisas que me chamaram atenção (espero não esquecê-las), mas não posso deixar de divulgar o lançamento do e-zine Projeto Casulo. As matérias estão excelentes, meus coleguinhas estão realmente de parabéns!! Mês que vem tô lá também.

Piadinha meio preconceituosa, mas engraçadinha:

You know the world is going crazy when :
the best rapper is a white guy,
the best golfer is a black guy,
France is accusing the US of arrogance and
Germany doesn't want to go to war.

Breves notícias de Sampa: visistei a ESPM, fui no show do Satriani, cinema, Willi Willie, Galeria do Rock, tenho comido muito bem em restaurantes japoneses, tailandeses, vegetarianos, alemães. Todos muito caros.
Pra amanhã já peguei senha pra tarde de autógrafos do Andi Deris e Micheal Weikath e à noite tem show do Shaman no Credicard Hall, que por sinal é um lugar maravilhoso!!!
Não vai dar pra ir na corrida em Interlagos, mas tenho me divertido MUITO!!!,