April 18, 2003

SÃO PAULO - PARTE II

Shopping - Como eu disse antes, São Paulo é um lugar caro, mas também é possível encontrar coisas baratas por lá. Há uma galeria na Av. Paulista, próxima a estação Brigadeiro em que se pode comprar tudo que é tipo de CDs e eletrônicos por um preço bem bom. É uma espécie de camelô mais chique. Os CDs custam cinco reais e têm muita variedade: filmes que ainda não estrearam, todos os programas de pc possíveis, músicas para videokê, e vários álbuns de algumas bandas em mp3. Eu comprei: O Cubo 2 e O Chamado; e quase todos os álbuns do Angra, Iron Maiden e Beatles em mp3. O dos Beatles vem em um programa muito legalzinho que traz as capas dos discos e as letras das músicas, assim dá pra escutar e cantar ao mesmo tempo. Outro lugar onde é legal comprar é numa galeria do bairro Liberdade, próxima da estação de metrô. O esquema é mais ou menos o mesmo:lojas que vendem de tudo por um preço bom. Há perfumes importados iguais aos originais por dez reais, e lojas pra quem é fã de mangás e animes japoneses que vendem edições antigas das revistas e fitas VHS. Também há local para se fazer uma massagem shiatsu, comprar/trocar/jogar cards, comprar camisetas com transfer de seu mangá/anime preferido e comprar produtos com motivos japoneses. Fora o supermercado que vende só produtos e comidas do Japão. Uma loucura pra quem gosta da culinária oriental!

Movies - como o Ricardo e eu já comentamos, o Cinemark é um cinema ótimo e enorme. O que eu fui, no Shopping Santa Cruz, possui onze salas e uma praça de alimentação no hall de entrada, onde pode-se comprar aqueles sacos enormes de deliciosas pipocas com manteiga. A tela das salas também são enormes e o som é muito bom. Bem, pra quem está acostumado a ir nos cinemas de Pelotas, o Cinemark é a Disney dos cinemas. O ingresso também custa onze reais, mas nas matinês custa nove (eu acho). Embora seja mais caro que aqui, lá parece que dá mais vontade de ir ao cinema. Assisti 3 filmes enquanto estava lá:
8 Mile - é um filme pra quem gosta de rap e hip hop; segundo alguns críticos a atuação do rapper Eminem foi ótima, mas a história do filme não permite atuações ótimas!! Clichês e mais clichês. Previsibilidade total. Fraco mesmo. Mas pra quem gosta do estilo, até que vale a pena.
Confissões de Schmidt - é um filme com uma mensagem legal, é tanto uma lição de vida de como envelhecer com amor próprio quanto uma lição de caridade, mas o roteiro é fraco. E não achei a atuação de Jack Nicholson nada demais.
Amor a segunda vista - engraçadinho.

Concluindo, aproveitei o cinema bom pra ver filmes ruins. Ficou na vontade: Durval Discos (vencendor do festival de gramado ano passado), O Pianista (ainda não vi), e Bully.
Bully é um filme de 2001, mas eu não tinha ouvido falar dele. É do mesmo diretor do polêmico Kids, Larry Clark, e parece que segue a mesma linha: violência+sexo+drogas+jovens+baseado em histórias reais+atores desconhecidos (meu blog vai ter vários acessos por causa dessas palavras). Não sei se foi lançado no Brasil só agora, ou porque estava passando no cinema em Sampa, mas acho que não vai passar aqui né? Alguém ouviu falar ou sabe onde consigo esse filme?